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Hero Quest (Parte I)

  • Felipe Brandt
  • 28 de fev. de 2015
  • 4 min de leitura

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Como falar de um jogo tão bom quanto Hero Quest em apenas algumas linhas, impossível!!! Por isso resolvi fazer dois post sobre este maravilhoso jogo que nos divertiu em várias noites de sexta e sábado por vários anos a fio, no primeiro post um apanhado geral sobre o jogo, aqui no Brasil e no mundo e sobre seu financiamento coletivo de sucesso, já no segundo esmiuçarei sobre a mecânica, regras, e missões sem dar spoiler claro :D.

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Este é um dos jogos de maior sucesso no mundo, e no Brasil não seria diferente, Lançado pela estrela em 94 pela Estrela por aqui, lá fora já existia desde 89, criado pela Milton Bradley e a gigante Games Workshop era composto por miniaturas de plástico bem detalhadas e prontas para pintura de seus colecionadores, por aqui tivemos que nos contentar com miniaturas de papelão coloridas para baratear o custo de produção, mas o mobiliário do jogo eram feitos em plástico e papelão, o que dava um visual muito bonito na mesa montada.

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O jogo é um Dungeon Crawler Semi-Cooperativo de 2 a 5 jogadores, onde um jogador assumirá o papel de Zargon (Mocar) controlando o tabuleiro e todos os vilões do jogo, e os outros jogadores controlam os Heróis: O Bárbaro, o Anão, O Mago e O Elfo, que vasculham pilhas em salas, procurando tesouros, portas secretas e tudo mais que pode se encontrar numa Dungeon.

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Hero Quest possuí um apanhado de missões, onde os jogadores poderiam fazer em modo campanha ou escolher uma e jogar, no jogo base eram 14 missões com uma delas introdutória, cada missão era composta de um texto explicando a história e objetivos dos heróis, tem um mapa que mostrava onde os monstros do jogo estavam e o conteúdo das salas, localização das portas secretas, este recurso era acessado somente pelo Zargon, mesmo ao final do jogo talvez fosse melhor os jogadores não ter acesso a este livro, para se eles quisessem jogar novamente aquela missão num futuro e poder investigar as áreas não exploradas, mesmo assim uma missão jogada é praticamente perdida por um tempo.

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Para aumentar a rejogabilidade o Tabuleiro, tinha um desenho que poderia ser reaproveitado de várias formas conforme ia sendo colocado os tiles que vinham no jogo, estes tiles transformavam o tabuleiro abrindo várias possibilidades, mas ainda assim era um pouco previsível visto que tínhamos a noção dos tamanhos das salas que raramente mudavam com tiles diferentes, o jogador que fosse interpretar Zargon tinha a possibilidade de copiar uma página template do jogo e montar suas próprias missões na base da tesoura e cola, hoje em dia você faz isso no computador e manda imprimir :D.

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Assim surgiam várias missões diferentes pro jogo, muitas ideias boas, inclusive na antiga Dragão Brasil, uma revista de RPG e jogos em geral, publicava umas missões e na edição numero 12 eles publicaram novos heróis, O Centauro, O Minotauro, A Fada e A Amazonas, além disso dedicou outras edições ao jogo, o povo costumava reclamar dizendo que Hero Quest não era jogo de RPG para estar numa revista de RPG, as publicações se mantiveram firme até 95 e parou de surgir coisas novas.

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Além da caixa base o jogo tinha seis expansões, das quais duas foram lançadas pela Estrela, Armadilha em Kellar's Keep e O Retorno de Witch Lord, uma caixa menor que vinham com novos tiles mais monstros, e um livro de busca com mais 10 missões. As Expansões que não foram lançadas no Brasil foram, Against the Ogre Horde, Wizards of Morcar, The Frozen Horror (Barbarian Quest Pack), The Mage of the Mirror (Elf Quest Pack) que inclusive vinham com novos monstros em tamnhos variados.

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Em 2013/2014 uma empresa chamada GameZone resolveu ressuscitar o jogo criando uma versão nova e remodelada e comemorativa de 25 anos para ser entregue no natal de 2014, Depois de algumas tentativas frustradas por conta de imbróglios com detentores dos direitos da marca Hero Quest nos EUA, a GameZone finalmente conseguiu colocar no ar o jogo para crowdfunding!!

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Chegou a arrecadar mais 500k dólares no KickStater em apenas 5 dias, o financiamento do projeto foi alcançado em questão de 30 minutos, era sucesso garantido, porém, a marca HQ já tinha dono nos EUA e os caras queriam mais do que mereciam para deixar o projeto seguir adiante, Resumindo a Gamezone foi buscar algum site de financiamento coletivo fora dos EUA, e conseguiu na Espanha com o Lanzanos, o financiamento foi bem sucedido, não tanto quanto seria no KickStater, mas ainda assim levou uma legião de aficionados por Hero Quest.

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A promessa de entrega seria pro natal de 2014, mas foi adiada, deixando os financiadores do projeto com friozinho na barriga e angustiados pra ter logo seu jogo na mesa, mas acompanhando o site da Gamezone da pra ver que o projeto está andando, em seus últimos detalhes talvez para poder começar os envios, assim esperamos!!!

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A Gamezone fez um bom trabalho na remodelação das miniaturas do jogo, as peças de cenário e a arte estão muito bonitas mesmo, teve muitos goals desbloqueados, para quem financiou a espera com certeza valerá a pena pelo conjunto enorme de miniaturas, peças de cenário, novas cartas, itens, buscas, ficou bem bacana o projeto, para quem perdeu o barco vai ter que desembolsar 110 euros, pelo que aparece no site terá tradução para português. o importante é que vamos esperar um pouquinho pra termos nosso produto de financiamento, e mais um pouquinho para podermos adquirir nosso jogo e matar nossa saudade!!

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Até o próximo post e boa jogatina Boardgamers!!!


 
 
 

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